A Bíblia nos ensina que a paciência e a mansidão ajudam a evitar conflitos e nos conduzem a atitudes mais sábias. Em Provérbios, lemos: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15:1, RA), e também: “Sem lenha o fogo se apaga; e, não havendo intrigante, cessa a contenda” (Provérbios 26:20, RA). Esse princípio é reforçado em Eclesiastes: “Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos” (Eclesiastes 7:9, RA).
A
importância do autocontrole aparece ainda em Provérbios: “O longânimo é grande
em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura” (Provérbios
14:29, RA). Em outra passagem, é dito: “O homem iracundo suscita contendas, mas
o longânimo apazigua a luta” (Provérbios 15:18, RA). Tiago também aconselha:
“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz
a justiça de Deus” (Tiago 1:19-20, RA).
Ao
observarmos a Bíblia, vemos que situações motivadas pela raiva frequentemente
resultam em desastres e consequências negativas, tanto para quem se ira quanto
para os que estão ao redor. Um exemplo é Moisés, que em um momento de ira feriu
a rocha, contrariando a ordem de Deus de apenas tocá-la, o que lhe trouxe
sérias consequências (Números 20:11-12). Outro exemplo é Caim, que, dominado
pela raiva e inveja, tirou a vida de seu irmão Abel (Gênesis 4:8). Saul, tomado
pela ira, quase matou Davi em um momento de fúria (1 Samuel 18:10-11). Pedro,
impulsionado pelo zelo, tentou resolver seus problemas com força física,
cortando a orelha de um soldado (João 18:10), enquanto Jonas, ao sentir raiva
de Nínive, quase perdeu a vida ao fugir da vontade de Deus (Jonas 4:1-2).
Esses
exemplos bíblicos ilustram que a raiva descontrolada traz destruição, enquanto
a paciência e a brandura conduzem a sabedoria e paz.
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